Aborda a controvérsia na legislação espanhola acerca da liberdade da sexualidade pessoal. Afirma que o legislador espanhol parece não ser muito claro a este respeito, uma vez que ao longo dos artigos do atual Código Penal se utilizam diferentes idades, aparentemente sem muitos critérios, ou pelo menos sem critérios claramente explicitados.

Aborda o regime penal das novas formas de exploração extrema da pessoa humana, conhecidas como formas contemporâneas de escravidão, servidão e trabalho forçado e, embora ainda estejam presentes na realidade jurídica dos tribunais espanhóis, há carência de uma legislação penal que as trate. Propõe a criminalização deste fenómeno, levando em conta as diferentes opções político-penais e legislativas existentes.

Busca identificar problemas que envolvam vítimas de tráfico para fins de exploração sexual. Utilizou para isso, uma pesquisa qualitativa baseada na técnica da entrevista em profundidade e no método da Grounded Theory, aplicando uma abordagem indutiva como um processo analítico para coletar e processar os dados. Destaca a necessidade de desenvolver uma legislação mais específica, bem como um protocolo de ação unificado. Sublinha a necessidade de implementar medidas de assistência e proteção adequadas às particularidades das vítimas, especialmente se forem menores. Conclui que apesar dos esforços empreendidos pela Espanha para combater tal crime, ainda há muito a ser feito a este respeito.

Aponta deficiências na regulação de crimes sexuais na legislação penal, em especial o crime de prostituição infantil, abuso sexual e corrupção de menores. Apresenta os precedentes históricos de delitos de corrupção de menores no antigo Código Penal espanhol.

Analisa o ato de persuadir menores com fins sexuais por meio de tecnologias de informação e comunicação. Estuda o atual artigo 183 do Código Penal e o artigo 183 do projeto de Lei Orgânica de reforma do Código Penal da Espanha.

Trata das disposições legislativas relativas aos delitos sexuais na Espanha, analisando o conteúdo positivo das disposições legais sucessivamente vigentes e as políticas criminais acerca do assunto.

Apresenta notas sobre o abuso sexual e sua dinâmica. Estuda a necessidade de especialização da Justiça para atendimento à criança abusada ou vítima de exploração sexual. Discorre sobre o sistema de colheita de depoimento pessoal de menores, ponderando sobre a necessidade de reduzir os danos psiquícos secundários da criança abusada. Por fim, apresenta o modelo gaúcho de "depoimento sem dano" e analisa a legalidade do procedimento.

Discorre sobre a exploração sexual comercial de crianças e de adolescentes e sobre os danos causados que, muitas vezes, permanecem ao longo da vida das vítimas. Comenta que a dificuldade da aplicação de sanção através da legislação penal específica tem contribuído para a impunidade dos infratores.

Defende a abertura de caminhos para que a ciência jurídica, auxiliada pela ciência da administração, da sociologia e da psicologia, estabeleça princípios estruturantes para um ordenamento jurídico-administrativo global que aja com fulgor suficiente de eficácia e utilidade para integrar as crianças, os adolescentes e a família, e torná-los centro de atenção não só do Estado, como de todos os componentes de uma Nação, especialmente, dos membros da sociedade.