Demonstra, à luz de alguns referenciais teóricos do moderno direito administrativo e constitucional, que o "princípio da motivação", um dos ícones do regime de direito público, extraído implicitamente do artigo 37 da Constituição Federal, e cuja imprescindibilidade à validade do ato administrativo remonta da Lei nº 4.717 de 1965, lei de ação popular é na verdade uma regra e não um princípio.

Interpreta as políticas públicas como um sistema composto de vários subsistemas integrantes, sendo estes, político, constitucional, eleitoral, administrativo, financeiro e de controle social.

Apresenta uma visão diferenciada do controle externo do poder legislativo, abordando o papel do cidadão-eleitor. Defende que não há como pensar em poder legislativo, em uma democracia representativa, sem a proximidade e o permanente controle social dos atos administrativos dos mandatários.