O artigo aborda a questão do descentralismo europeu, lançando a pergunta inicial "Para onde vai o descentralismo europeu?". No entanto, o seu objetivo não é fornecer respostas diretas, mas sim analisar os elementos que possibilitam soluções mais aprofundadas. Mesmo sem a abordagem metodológica dos comparatistas, o autor destaca que países como o Reino Unido e a França seguem caminhos já explorados por outros, ao mesmo tempo em que propõem soluções originais. Analisa as causas complexas dos fenômenos, e, no caso do descentralismo territorial, o estudo de vários elementos permite evitar simplificações superficiais. Destaca a importância da reclassificação de sistemas, não apenas para o conhecimento, mas também como apoio na atividade normativa de diferentes ordenamentos, seja a nível constitucional ou legislativo.