Investiga o papel do consentimento na proteção de dados pessoais na normalidade do dia a dia ou on-line. Utiliza análises comparativas de métodos aparentemente opostos a partes essenciais do consentimento com a hipótese de que o anúncio público voluntário de dados pessoais substitui o consentimento explícito pelo processamento.

O aumento de eficiência proporcionado pela utilização de dados pessoais deve ser balanceado com a necessidade de proteger a pessoa, evitando que esta se submeta à devassa de sua privacidade e ao controle por meio do tratamento de seus dados pessoais e permitindo que mantenha intacta sua dignidade, integridade, autonomia e liberdade pessoal. Esta é, em síntese, a exposição de motivos para a proteção de dados pessoais, que é o tema central deste livro.

Realiza uma revisão da literatura, bem como uma análise da legislação brasileira em vigor para responder como as cooperativas de dados fornecem mecanismos para assegurar a privacidade que seriam impraticáveis em nível individual. Aponta que as cooperativas de dados atendem aos requisitos previstos pela Lei das Cooperativas de Trabalho.

Argumenta acerca da proteção de dados pessoais disponíveis na internet e nas redes sociais. Aborda o direito das pessoas de não terem seus dados indefinidamente disponíveis na web, sejam aqueles vinculados a acontecimentos positivos ou negativos de suas vidas.