Narra a trajetória do ditador português Oliveira Salazar, que no século passado, se fechou entre fronteiras, não comprando nem vendendo nada a ninguém, e de como ele manteve Portugal fora da Segunda Guerra Mundial, e seu império colonial. Comenta as inúmeras críticas à política de Salazar, que coincidiu com a grande tragédia bélica que matou 50 milhões de pessoas – a Segunda Guerra Mundial – e que, governando uma nação de poder militar limitado, conseguiu manter-se à salvo dos grandes blocos mundiais liderados pela Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética. Conclui que no mundo globalizado dos nossos dias, Salazar não poderia ter estancado a hemorragia financeira do seu país, e que mesmo num Estado territorialmente pequeno, como é o caso de Alagoas, o relacionamento comercial com o exterior é muito expressivo. Faz alguns comentários a respeito da economia de Alagoas e finaliza dizendo que ampliar e aperfeiçoar nossas infraestruturas, proporcionar crédito aos empresários e treinar a mão de obra são os caminhos aconselháveis para prosseguir nesse roteiro de progresso.