Trata das relações entre o poder judiciário e a imprensa no Brasil, destacando diversos pontos de vista sobre essa relação.

Discurso proferido na instalação da Academia Mineira de Letras Jurídicas, explicando que a Academia, em sua concepção moderna, é um ponto de encontro em que experiências, descobertas, idéias, conceitos, anseios, contestações e reexames são trazidos e apresentados para debate, o objetivo sendo, em todos os casos, o de fazer avançar o conhecimento. Comenta que a verdadeira razão de ser das Academias é pensar, como se fazia na Academia original. Encerra agradecendo por ter sido escolhido para o primeiro mandato presidencial da Academia e a presença do Professor Othon Sidou.

Comenta todo o processo de formação dos juízes brasileiros, a forma de ingresso nas funções judiciárias, destacando as entidades responsáveis pelo concurso e os requisitos exigidos ao candidato. Destaca, também, as ações implementadas para a formação específica e permanente dos Magistrados, assim como o meio de avaliação e critérios do exercício profissional e a sugestão da constituição de uma associação das instituições ou entidades responsáveis pela formação de Magistrados nos países de referência cultural portuguesa.

O texto aborda a tarefa complexa e difícil de transformar o judiciário brasileiro, especialmente porque, além de interesses que eventualmente serão contrariados, os vícios e anomalias vêm de séculos.Identifica, que para reformar, propostas não faltam: há as que pretendem agilizar a prestação jurisdicional, por meio de simplificação de procedimentos; há quem busque alternativas de conciliação extrajudicial ou facilidades de acesso à Justiça. Há também quem se empenhe em defender um controle externo para a magistratura e quem tache as garantias da magistratura de meros "privilégios". Conclui que a reforma é viável e imperiosa.

Interpreta a fase atual do Código de Processo Civil, e a prevalência da sua sistematização. A posição, a convicção e a função criadora do juiz na relação jurídica processual. Comenta sobre a Revolução Francesa, e como suas idéias repercutiram no campo jurídico.

Trata da jurisprudência como fonte do direito e o aprimoramento da magistratura, analisando sua função jurisdicional, o conceito de jurisprudência e seu papel nos sistemas jurídicos common law, social-maxista e no direito muçulmano. Discorre sobre a jurisprudência e sua interpretação, estudando o conflito entre a estabilidade jurídica e a sentença na evolução do direito.

Examina o Código de Defesa do Consumidor brasileiro, apontando suas principais inovações, sua estrutura e sua influência na elaboração do novo Código Civil. Aborda tópicos como a proteção contratual, as ações coletivas, as ações individuais e a inversão do ônus da prova.

O texto apresenta as significativas mudanças introduzidas no Código de Processo Civil através do Projeto de Lei 9.756/98. O autor enumera diversas propostas e, em especial, a que reside no parágrafo três do artigo 542 que diz respeito aos recursos Extraordinários e Especial, podendo constituir essa inovação em efetivo embrião de uma mudança mais profunda. Certo é que, as novas leis chegam como o objetivo de corrigir e contribuir para o avanço da ciência e do bem comum para a construção de uma justiça mais digna.

Apresenta a trajetória biográfica de Lopes da Costa como relevante processualista para a doutrina processual civil brasileira. O autor destaca sua dedicação ao Direito Processual Civil e sua busca para o aprimoramento do processo civil, fazendo uma homenagem não apenas ao jurista e sua obra mas à própria inteligência e aos que cultuam a ciência como instrumento de transformação da sociedade, na procura de uma vida melhor.

Trata do instituto do Mandado de Segurança, seu conceito, objetivos, condições de ação bem como modalidade preventiva e descabimento contra lei em tese, exame de inconstitucionalidade e processamento da liminar nas férias e aplicação subsidiária da legislação codificada.