Apresenta um panorama do funcionamento, no âmbito do Mercosul, dos estados da região de maior tradição na prestação da cooperação judicial internacional. Mostra as dificuldades em assegurar uma efetiva e homogênea aplicação pelas jurisprudências nacionais das soluções acordadas, além de informar aos tribunais sobre os acordos vigentes, capazes de assegurar através de decisões vinculantes, decisões comuns, evitando assim o perigo de interpretações nacionais múltiplas, capazes de frustrar o compromisso de harmonização jurídica assumido pelos países do Tratado de Assunção.

Analisa as recentes mudanças legislativas ocorridas na Argentina e no Brasil a respeito da jurisdição internacional em contratos entre consumidores de diferentes nações, e em particular, as cláusulas de escolha de foro em contratos internacionais. Compara as diferentes legislações relacionadas ao tema, de diferentes países do Mercosul, e aponta as divergências e convergências encontradas, além de apresentar alternativas que possam ser adotadas para superar as dicotomias e lacunas localizadas na legislação de cada Estado.