Analisa as relações entre Venezuela e Irã a partir da fundação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), nos anos 1960, que culminaram na infiltração do governo venezuelano pelo crime organizado transnacional, com a posse de Hugo Chávez como presidente, em 1999. Afirma que, daquele momento em diante, a Venezuela se tornou uma fonte de apoio político, financeiro e logístico para o Hezbollah na América Latina, o que traz impactos aos países vizinhos, particularmente ao Brasil.

Afirma que o governo colombiano acredita que vive um momento propício, em que o programa de desmobilização parece ser a saída para o conflito. Informa que o programa colombiano de desmobilização se chama Programa de Atención Humanitaria al Desmovilizado (PAHD) e que esse programa tem sido bem recebido e aprovado pela população, bem como pelos desmobilizados. Para o autor, uma das maiores preocupações do governo tem sido acerca da vida dos ex-guerrilheiros após sua desmobilização e que reintegração profissional e econômica dos ex-guerrilheiros têm sido difícil, e com isso o seu retorno à guerrilha pode se tornar um problema.