Apresenta reflexão sobre o juramento constitucional do Presidente do Conselho de Ministros perante o Presidente da República, previsto no art. 93 da Constituição italiana, que representa o compromisso solene frente à comunidade nacional com base no fundamento ético da função do governo em dar voz à aliança básica entre governante e governado. Debate a natureza do juramento constitucional desde o Estatuto Albertino até a Constituição Republicana. Busca investigar os elementos que se combinam para dar uma moderna consistência ética ao juramento constitucional e identifica as razões pelas quais, ante a quebra do pactum unionis por parte de um Poder Executivo (antidemocrático) infiel ao próprio juramento, há legitimação para o povo desacatar o poder constituído e praticar a desobediência civil como medida extrema para salvar a democracia.