Estuda o princípio da presunção de inocência e a exploração midiática. Chama a atenção para a ética no jornalismo que, na cobertura de matérias que envolvam o campo jurídico, não deverá interferir em questões que são exclusivas do direito.

Trata de como a mídia se ocupa das ocorrências criminais e de como isso dá visibilidade ao problema social da segurança pública. Adverte que por vezes as informações veiculadas são inexatas e alteradas pelos interesses da mídia e daqueles que a controlam. Informa que essa abordagem midiática pode propiciar tanto uma percepção errônea dos fenômenos criminais, o surgimento e reforço do medo e da preocupação social com aos delitos quanto pode influenciar o comportamento de uma possível vítima e a demanda da sociedade por uma melhor segurança pública.

Expõe resultados de um estudo de campo desenvolvido para verificar várias hipóteses relacionadas com as notícias sobre delinquência na Espanha. Mostra dados colhidos em três fontes que refletem um aumento da preocupação e do medo em relação ao delito e a sua inclusão como fonte de insegurança dos cidadãos, o que provoca uma maior atenção do governo para o problema. Revela influência midiática na percepção do aumento do número de crimes na Espanha.

Examina os acontecimentos criminógenos dos últimos anos acerca da apologia do fato criminoso e/ou de seu autor, assim como da criminalidade e seus efeitos propagandísticos danosos na sociedade.