Aponta os sucessivos aumentos do dólar como causa de insegurança para a economia brasileira e prejuízos imediatos para a população. Explica que isso acontece porque produtos de grande importância na economia têm seus preços fixados em função do valor do dólar e de sua paridade com o real. Exemplifica os resultados dessa situação de instabilidade com os altos preços cobrados à economia do País. Por fim, afirma que a distância monetária entre o dólar e o real, significa aumento da dívida interna e externa, empobrecimento nacional, acentuando as desigualdades sociais e regionais.

Explica que o Brasil não tem o que comemorar em matéria social ou econômica no ano 2003. Explana que os êxitos alcançados pela política financeira do então Governo Federal não se refletiram minimamente na situação dos segmentos da população situados na classe média ou trabalhadora. Comenta também, a diminuição da participação dos salários e do poder aquisitivo da população apresentar um contraste com o aumento da arrecadação de impostos, como conseqüência de um permanente arrocho tributário. Critica ainda, o fato do desempenho pessoal do Presidente da República continuar com uma aprovação de 69,9% quando as questões econômicas e sociais estão em péssimas condições.

Trata de assuntos variados, trazendo ensaios sobre as definições das polaridades do mundo. Apresenta uma visão panorâmica sobre determinados tópicos da relação entre saúde pública e comércio, no âmbito da Organização Mundial do Comércio. Trata ainda do processo de globalização, sob a ótica do relacionamento entre os Estados nacionais e as empresas transnacionais. Demonstra também que, por detrás da evolução do endividamento externo brasileiro, há uma lógica subjacente, consistente na obstinada tentativa de preservação, por parte das hegemonias mundiais. E ainda, analisa o fenômeno do terrorismo afirmando que a guerra se mantêm como principal fator condicionante das relações internacionais .

Aborda a questão do contrato e endividamento público externo com foco nos países latino-americanos. Enfatiza a validade das cláusulas contratuais no que tange o posicionamento dos credores e devedores.