Defende que os esforços para expandir a justiciabilidade dos direitos econômicos,
sociais e culturais (ESC), perante tribunais supranacionais, possivelmente não venha a ser
sempre a melhor forma para aumentar concretamente o respeito a esses direitos. Assevera que, no Sistema Interamericano, os advogados de direitos humanos serão mais capazes de promover a justiça social e os direitos ESC quando usarem a litigância supranacional como uma ferramenta subsidiária, destinada a apoiar esforços de mobilização já promovidos por movimentos sociais internos. Esse papel coadjuvante pode com freqüência implicar, como uma medida estratégica, a litigância de casos relacionados a direitos ESC dentro da estrutura própria das violações a direitos civis e políticos.