Faz uma abordagem multidisciplinar do objeto - discurso jurídico internacional - em torno do tema da interpretação tratado no direito internacional. Retoma esta temática trazendo a lume uma abordagem semiótica pouco comum nas pesquisas da área de direito internacional. O autor observa que fazer progredir o pensamento não significa necessariamente rejeitar o passado, às vezes, significa revisitá-lo, não apenas para entender o que efetivamente foi dito, mas também o que poderia ter sido dito, ou, pelo menos, o que se pode dizer atualmente ao reler tudo o que havia sido dito antes. Conclui que a Babel do direito e das línguas traz sempre novos desafios para os internacionalistas.