Aborda a proteção penal de interesses de grupos de identidade e a legitimidade da tutela reforçada para integrantes desse grupos. Analisa a evolução legislativa espanhola das últimas décadas. Apresenta propostas sobre as conclusões apresentadas.

Realiza um exame crítico do papel que o advogado criminal mais influente das últimas décadas, Roxin, atribui à política criminal dentro das ciências criminais como um todo.

Descreve e avalia as configurações sucessivas que o sistema penal espanhol adquiriu com base no sistema aplicado pelo governo de Francisco Franco e como isso se refletiu nas reformas na legislação penal produzidas em 2003. Expõe sobre a aplicação de penas na Espanha antes das reformas de 2003. Propõe ações com base nas realidades social, criminal e penitenciária espanholas para a reforma do sistema penal da Espanha.

Elabora uma análise crítica da contribuição de v. Liszt para a ciência criminal, com especial atenção ao papel atribuído à política criminal, frente à dogmática e à criminologia.

Discorre sobre tendências da política criminal espanhola, abordando as características básicas de modelo vigente de segurança pública a partir da identificação das atitudes predominantes da sociedade. Propõe estratégias para enfrentar a indefinição acerca das políticas de segurança por meio da compreensão rigorosa e não ingênua das causas e das razões que a provocam.

Analisa como as formas de controle social, tais como, utilização de câmeras de vigilância em locais públicos e privados de acesso público, e as proibições ao acesso de determinadas pessoas e alguns espaços públicos, contribuem para a exclusão social.

Caracteriza a política criminal contemporânea a partir do abuso que as autoridades públicas fazem dos instrumentos de intervenção criminal.

Analisa as leis penais como uma das ferramentas disponíveis para levar a cabo a política criminal. Oferece uma relação não exaustiva de temas de interesse para a política legislativa criminal. Aborda questões, perspectivas e metodologias de estudo dos processos de criação legislativa de diferentes prismas.

Analisa criticamente as diferentes correntes doutrinárias que procuram legitimar o modelo emergente penal de segurança do cidadão espanhol. Aborda a defesa da tese de que o modelo penal de segurança se serve de legitimadores que têm sua origem em um debate político-criminal em sentido oposto que defende a modernização do direito penal com expansão a novos setores da chamada sociedade de risco.

Analisa as recentes propostas de reforma da regulação penal sobre delitos sexuais na Espanha. Demonstra que as propostas apontam para uma preocupação em reivindicar a necessidade de uma perspectiva feminista na regulação dos delitos sexuais.