Analisa a política externa em direitos humanos do governo Bolsonaro, especialmente as questões de gênero. Levanta duas hipóteses: o governo iliberal de Bolsonaro, apoiado em posições religiosas do seu eleitorado, instrumentaliza a política externa porque ela permite a ele espaço para ser ideológico; essa instrumentalização está aninhada à arena eleitoral, Bolsonaro alterou radicalmente a política externa em direitos humanos do país para manter a lealdade do seu eleitorado evangélico.