Analisa o propósito tradicional da prisão preventiva (e outras medidas cautelares) para prevenir riscos específicos. Afirma que, embora a liberdade seja a regra antes da condenação, a prisão preventiva é uma exceção absoluta competindo com o princípio oposto da presunção de inocência. Reflete e compara a solução tradicional de presunções jurídicas com a tendência mais recente de ferramentas de avaliação atuarial, com base em teorias psicocriminológicas e nos sistemas federais italiano e americano.

Analisa a necessidade de se iniciar uma discussão global e multidisciplinar em relação à interseção existente entre a inteligência artificial e a justiça penal, especialmente no contexto europeu. Evidencia os riscos mais relevantes atualmente existentes nesse contexto, expondo perguntas específicas sobre como a inteligência artificial pode ser integrada nos sistemas europeus de justiça penal.