O inegável e aparentemente irreversível modelo consumeirista ditado pelas
linhas mestras do capitalismo e erigido no modelo da sociedade de consumo, impôs
a humanidade, notadamente nos últimos 50 anos, um repensar sobre o futuro do
nosso planeta e da vida sobre a terra. A análise do desenvolvimento econômico, do
crescimento populacional, da industrialização e da busca desenfreada por riquezas, consumo, facilidades e conforto, fez as comunidades emergirem em séria crise de percepção que tem levado o planeta a situações ambientais insustentáveis. Os paradigmas da modernidade se apresentaram destrutivos e altamente perigosos para a
própria modernidade e notadamente para a pós-modernidade. A humanidade em tempo já avançado parece então lançar os primeiros sinais de consciência da crise e busca agora tentar conscientizar a todos da necessidade do repensar, da mudança de postura e da superação então dos paradigmas sob os quais a sociedade esta fundada.
Aliar políticas públicas, conscientização, participação, engajamento e comprometimento
de toda humanidade enfim, somar esforços em prol da tentativa de salvação deste doente que agoniza embevecido por tanto sofrimento parece ser a única opção em busca de dias melhores.