Apresenta um teste da teoria do poder-controle (TPC) com dados de uma amostra de mulheres e homens entre 12 e 19 anos de idade, da cidade de Cali, Colômbia. A TPC oferece uma explicação da participação diferencial na criminalidade dos homens sobre as mulheres, concentrando a atenção na socialização dentro da família.

Defende que a moralidade e o autocontrole interagem na causalidade da criminalidade. Afirma que a moralidade é operacionalizada como crenças. Identifica duas interpretações sobre essa hipótese interativa: uma interpretação ortodoxa, segundo a qual o autocontrole tem um efeito mais forte para aqueles de baixa moralidade e uma interpretação minoritária, de acordo com o qual o autocontrole tem um efeito maior naqueles com média moralidade.

Apresenta os resultados do primeiro teste, publicado na Espanha, da Teoria do autocontrole com variáveis sobre comportamentos, realizada com uma pequena mostra de delinquentes juvenis e com o objetivo de testar uma teoria geral do crime.