Avalia possíveis aplicações, no campo do direito, de conclusões extraídas a partir da economia, bem como até que ponto essa forma bastante específica de compreender o direito pode encontrar espaço e sentido no pensamento jurídico brasileiro.

Trata de temas como o intimismo do direito privado, organização de interesses e cooperação, e os instrumentos de organização das relações intracontratuais ( causa, boa-fé e disciplina do conflito de interesses ), além de apresentar uma conclusão sobre contratos, estruturas e organização social.

Argumenta que toda teoria de justiça está fundamentada em uma teoria econômica, destacando a necessidade de que decisões judiciais considerem a integração dessas teorias para evitar falhas na eficiência.

Elabora o conceito de democracia econômica e as precondições para que realmente exista a liberdade de formação de conhecimento e escolha em matéria econômica. Defende que é falso imaginar que a existência da democracia política leva necessariamente à democracia econômica.

O autor afirma que a ligação entre direito econômico, direito internacional e direitos humanos, nos tempos em que a palavra globalização se converteu em verdadeiro artigo de fé, tem sido tema recorrente. Coloca que o principal ator das relações econômicas, que, ao mesmo tempo em que conduz o processo de dominação da natureza, sofre suas conseqüências em todos os sentidos: o homem.