O presente artigo visa demonstrar que é possível obter dados estatísticos por meio do sistema do processo judicial eletrônico ou virtual. A produtividade específica do magistrado sempre foi avaliada com dados colhidos pelas Corregedorias de Justiça, em que a quantidade de sentenças proferidas passou a ser o principal demonstrativo do grau de rendimento do seu autor. Todavia, com o desenvolvimento universitário da estatística e em vista da criação do processo judicial eletrônico, pensou-se na possibilidade de adotar critério diferenciado para aferir essa produtividade, pela substituição do velho modelo por outro bem mais moderno e técnico, qual seja, pelo aproveitamento do total de horas em que o magistrado esteja acessando o sistema virtual para desenvolver o seu trabalho de natureza jurisdicional, seja presidindo audiências, decidindo, atendendo partes e advogados. E isso foi possível demonstrar através de um mapa estatístico simulado.