Analisa e evolução da legislação e da prática da justiça de menores na Espanha, através da sua comparação com algumas das novas tendências penais. Aborda o direito penal e a lógica do direito penal do inimigo, a expansão do direito penal e a tendência de pensar em termos de uma função simbólica do direito penal. Discorre a importância das propostas contidas na Convenção das Nações Unidas Sobre os Direitos das Crianças, ressaltando que a justiça voltada para os menores deixou de ser um laboratório de práticas de reinserção exportáveis para a jurisdição penal ordinária, para passar a ser uma jurisdição que se deixa influenciar por tendências penais que deixam de lado valores supostamente básicos em um estado democrático de direito.