Defende a incorporação da governança metropolitana no governo das cidades como instrumental de sua reabilitação em todas as suas funções sociais.

Discorre sobre o fenômeno do crescimento urbano no Brasil, apresentando os seus traços mais marcantes em relação ao registrado em outros países. Explica a crise das metrópoles brasileiras caracterizada como resultado do padrão interno de urbanização segregador e predatório chamado urbanismo de risco. Trata ainda da construção coletiva e democrática de uma gestão compartilhada, a fim de garantir a presença ativa do Estado na regulação da ordem territorial-urbanística e na provisão de políticas públicas.

Conceituando o papel do Estado com resgate da disciplina filosófica de Norberto Bobbio no que se intitula Estado mediador e gerencial, faz reflexão sobre o papel do mesmo Estado no desenvolvimento de seu mister usando a parceria privada. Aborda a governança pública fundada no moderno contratualismo que vem de unir o interesse privado em contratar e realizar o papel da Administração mediante a harmonização de interesses econômicos dimensionados.