Em relação à questão da penhora de salários, os operadores do direito há muito se encontram, como dizia o homenzinho de Koenisberg, em um “sono dogmático”. Nas universidades, a regra do artigo 649 do CPC, por sua própria redação, é transmitida sem maiores questionamentos, como se a norma fosse daquelas inscritas nas tábuas de Moisés. O presente artigo busca, justamente, despertar o leitor desse torpor, desse estado de aceitação irreflexiva diante do signo do “absoluto”. Muitas das idéias aqui expostas, foram, intencionalmente, levadas a seu extremo, porquanto não é possível acordar alguém que dorme profunda e deliciosamente com cantiga de ninar, é preciso uma música mais vibrante.

Afirma que os honorários de advogado, objeto dos arts. 389 e 404, caput, do CC/02, não são os sucumbenciais, mas os contratuais. Apresenta que a amplitude das perdas e danos expressamente prevista no CC/02 abrange a indenização pelos honorários advocatícios contratuais.

Analisa o trabalho como categoria crítica em sua idealidade teórica. Traça uma perspectiva histórica do estado e das relações de trabalho. Aborda a questão da exclusão do trabalhador apresentando um breve histórico da privação do trabalhador dos meios de produção no passado. Compara, em linhas gerais, a legislação boliviana com a brasileira. Demonstra a evolução dos créditos trabalhistas no instituto da falência, perante a legislação pátria e o direito comparado. Ressalta os benefícios da ampliação das competências da justiça do trabalho perante a sociedade brasileira.