Discorre sobre os questões ambientais e cidadania.

Trata da separação moderna entre homem e o meio ambiente e da constatação de que é salutar para a humanidade repensar a natureza pela vinculação da ética ambiental às relações humanas e repensar o homem na sua interdependência ecológica.

A pesquisa tem início com dados históricos em torno do elemento principal, no caso, meio ambiente, e do direito que lhe dá tutela pelo poder estatal. A pesquisa encetada, obedecendo à metodologia indutiva, em exaustiva busca na rede mundial de computadores, em livros, artigos, monografias, revistas, etc., procurou resgatar informações desde tempos remotos acerca de como os governantes e governados conviviam com os elementos ambientais, tais como florestas e águas, estes, mais notáveis ao estudo ora empreendido. Foram escolhidos propositadamente esses dois principais elementos da natureza – florestas e águas -, exatamente porque são eles que dão vida ao nosso planeta. Pela importância deles, pois, o trabalho procura apontar conceitos e como podem e devem ser protegidos por legislação que tem por fonte básica a Constituição Federal.

Discute a questão da relação entre lei e a abordagem ecossistêmica na perspectiva dos limites do Direito Constitucional diante da atual condição de "déficit ecológico" do planeta ("tirania de pequenas decisões", disfuncionalidade de poderes, irresponsabilidade). Afirma que esses limites são a consequência do caráter "fóssil" da lei moderna, separado das necessidades naturais de sobrevivência da espécie humana.

Discute a litigância climática no sul global, especialmente na América Latina, com o objetivo de refletir criticamente sobre a abordagem atual dessas disputas a partir da perspectiva do sul global. Analisa o estado da arte da discussão sobre litigância climática nos países do sul e discute como reconstruir o paradigma da litigância climática nesses países, mapeando os problemas apresentados na dimensão nacional e regional. Conclui que, em vez de discutir os perfis da litigância climática no sul global, é necessário adaptar os modelos globais de litigância climática às problemáticas históricas de litigância ecológica em cada região do sul, e estabelecer objetivos, perfis comuns e estratégias para a litigância climática em cada região, a fim de estabelecer um verdadeiro modelo de litigância climática inspirado no projeto do sul global.

Apresenta uma reflexão sobre as conseqüências, no âmbito do direito ao meio ambiente, das diferentes concepções sobre a relação entre o ser humano e a natureza, isto é, o modelo tecnocrático, o biologista e o ecológico-personalista.

Aborda a proteção do meio ambiente, defendendo que a nova sociedade, chamada de sociedade de risco, está inserida na visão ecocêntrica do mundo, que não é feito de organismos individuais, mas de uma teia complexa de relações que se estabelece entre eles.