Compara e contrasta duas escolas de pensamento bastante contemporâneas dentro do mesmo espectro criminológico, o Realismo de Esquerda e a Criminologia Cultural. Elabora uma breve exposição de seus princípios centrais e argumenta que, embora com diferenças em prioridades, ambas abordagens compartilham uma raiz semelhante e que a combinação de seus pontos fortes pode ser uma excelente opção para enfrentar o desafio de um populismo penal cada vez maior e de opções conservadoras de controle do crime.

Estuda quatro reformas do Código Penal espanhol em sentido punitivo. Revela os estereótipos e os preconceitos dos legisladores de todas as ideologias na concepção do papel do Direito Penal e os efeitos deste sobre os fenômenos de desvio social. Conclui que os discursos político-criminais dos legisladores tendem a não ter rigor, limitando-se a refletir seus próprios preconceitos e dos grupos de pressão, sem haver qualquer suporte empírico sólido.