"Os últimos cinqüenta anos de desenvolvimento econômico e político na África produziram um sucesso limitado. Entre as razões para a limitação, encontramos
projetos deficientes em componentes essenciais, instituições locais incapazes de manter suas atividades quando não mais contavam com insumos externos e, igualmente, atores locais que respondiam somente a estímulos e estratégias externas em vez de se
tornarem agentes de seu próprio desenvolvimento. Este padrão observado na África contrasta-se com o desenvolvimento bem-sucedido ocorrido na Europa após 1945 e,
posteriormente, em países como Israel, Taiwan, Malásia e outros. Recentemente, tal
contraste tem sido fonte de inspiração para um interesse renovado no desenvolvimento
baseado em direitos e na busca por novos paradigmas e oportunidades para redefinir a
relação entre os “sujeitos do desenvolvimento” e as instituições externas que pretendem ajudá-los."