Discute o papel da auditoria e da contabilidade pública na gestão dos recursos do Estado após o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF e a sua influência sobre os mecanismos de controle e fiscalização da gestão pública. Destaca-se o papel de maior relevo do TCU, a partir da Constituição Federal de 1988 e da LRF e a inter-relação com o controle interno. Demonstra-se necessário um novo perfil de gestor público, qual seja, o perfil gerencial.

Demonstra, subsidiariamente, como a presença do controle foi se afirmando na vida pública brasileira, valendo-se da contribuição da Lei 4.320/64, do Decreto-lei 200/67, da Constituição Federal de 1988 e da Lei Complementar nº 101, de 4/5/2000 – LRF. Na seqüência, e como objetivo principal, o trabalho visa estabelecer com clareza a diferença entre controles internos e auditoria interna, em nível conceitual e no que tange às responsabilidades da auditoria interna pelos controles internos.

Este artigo procura demonstrar a importância da discricionariedade administrativa para o atendimento das necessidades coletivas pela Administração Pública e a diferença entre ela e a arbitrariedade, enfatizando o princípio da legalidade. Como trabalho final de Gestão Pública, é voltado para elucidações no âmbito da Administração, sem adentrar em divergências conceituais polêmicas.