Discute alguns aspectos jurídicos relacionados às campanhas eleitorais na internet, bem como outros impactos que a web tem nos processos eleitorais. Parte do reconhecimento de que a internet — como extraordinária ferramenta de comunicação que é — pode exercer um papel bastante relevante nas campanhas eleitorais, para considerar em nossa análise as normas existentes e os precedentes judiciais aplicáveis, bem como os pontos introduzidos pela recente reforma eleitoral. Aponta um conjunto de proposições capaz de funcionar como introdução conceitual ao tratamento jurídico de questões envolvendo campanha eleitoral na internet.

Analisa as consequências do excesso de informações pessoais disponíveis na Internet. Apresenta o "direito de ser esquecido" para aqueles que não desejam o conteúdo sobre si mesmo na rede. Relata o perigo da grande quantidade de dados pessoais disponíveis para quem desejar acessar.

Argumenta acerca da proteção de dados pessoais disponíveis na internet e nas redes sociais. Aborda o direito das pessoas de não terem seus dados indefinidamente disponíveis na web, sejam aqueles vinculados a acontecimentos positivos ou negativos de suas vidas.

Analisa a chamada cultura do cancelamento e como o movimento tendente a promover, principalmente por meio das redes sociais de relacionamento, o boicote, a interrupção do apoio ou o ataque massivo à reputação de uma pessoa, por conta da adoção de algum tipo de conduta considerada inaceitável, incorreta ou ofensiva para os padrões morais da atualidade. Investiga a percepção de magistrados e magistradas acerca dessa nova expressão da opinião pública, cada vez mais furiosa e implacável, e adota como recorte os casos de linchamento virtual desencadeados a partir de decisões ou atos tomados na condução de processos criminais.