Propõe-se a estruturar juridicamente a securitização, incentivando a sua utilização no Brasil. Inicia com a demonstração da função social da operação e prossegue com seu histórico, definição e determinação da categoria jurídica a que pertence a securitização. Na seqüência, examina as etapas de sua estrutura jurídica, bem como os principais participantes e colaboradores. Por fim, identifica os principais obstáculos à consolidação da securitização no Brasil, oferecendo soluções que possibilitem sua superação.

Examina os mecanismos específicos de tutela jurisdicional dos direitos de acionista e investidores do mercado de valores mobiliários. Para tanto, enumera os principais valores mobiliários, de acordo com a Lei 6.386/76, quais sejam: as ações, as partes beneficiárias e as debêntures, bem como cupões desses títulos, os bônus de subscrição e os respectivos certificados de depósito. Também apresenta, consoante a Lei 6.404/76 (sociedade por ações), como é conferido aos seus titulares os direitos ditos essenciais, classificados como patrimoniais e extrapatrimoniais. Por fim, aponta-se os instrumentos de tutela jurisdicional. Os titulares dos valores mobiliários poderão valer-se dos instrumentos processuais comuns, estabelecidos no Código de Processo Civil, como também mecanismos específicos estabelecidos na Lei das Sociedades por Ações.