Aborda a violência doméstica contra a mulher, o desmantelamento da entidade familiar, que provoca a apreensão de toda a sociedade brasileira. Comenta sobre o aborto e o infanticídio seletivos de meninas, sobre os homicídios em nome da honra, o dote obrigatório, o abuso doméstico, a mutilação genital, estupros e o tráfico de mulheres em todo o mundo. Menciona a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, os dados estatísticos e a dramática situação das mulheres afegãs.

Apresenta os passos proativos rumo à progressiva implementação dos direitos das mulheres à saúde materna, convertendo o discurso de direitos em políticas práticas de saúde e identificando as ferramentas úteis para práticas de desenvolvimento nesse campo.

O Supremo Tribunal de Justiça da Nação (STJN) publicou em 2013 o Protocolo para julgar com perspectiva de gênero, com o objetivo de incorporar a categoria de gênero na análise de casos que envolvem violência contra mulheres. Esse novo protocolo foi desenvolvido para refletir os avanços na doutrina Jurisprudencial do Tribunal Constitucional e a evolução das normas internacionais de direitos humanos em relação ao gênero. O objetivo do documento é fornecer uma ferramenta para facilitar a compreensão das implicações da obrigação de julgar com perspectiva de gênero e auxiliar na aplicação desse método de análise para resolver litígios.