Demonstra que no contexto latino-americano já se encontra em formação um caminho para justificar uma abordagem ecológica para os direitos ambientais, a partir de uma assim denominada fertilização cruzada entre fontes e ordens jurídicas. Parte de uma revisão de bibliografia e do método dedutivo, considerando que a transformação constitucional ocorrida no Equador (2008) e na Bolívia (2009), mediante a atribuição de direitos à natureza, seguida pelo esverdeamento da jurisprudência da Corte Interamericana (OC 23/2017 e o caso Llaka Honhat, de 2020) são responsáveis, hoje, pelo fortalecimento de uma direção de esverdeamento do direito humano ao meio ambiente.