Trata de comentário a edição de jornal da imprensa, registrando números impressionantes de acidentes em estradas federais brasileiras, que mataram, mutilaram ou feriram milhares de pessoas, além de causarem prejuízos de R$ 4,8 bilhões ao país. Explica que os dados constam de estudo do Instituto de Pesquisas Rodoviárias e dois anos foram gastos no trabalho. Fala da negligência, de não se cogitar em tornar a legislação mais rigorosa para os que provocam os acidentes, nem de aumentar a fiscalização, tão pouco de evitar a comercialização de bebidas alcóolicas em postos de abastecimento ou reduzir a publicidade nas tvs, em proporções que induzem ao alcoolismo. Conclui, ressaltando os números adversos registrados no ano que passou, tento tudo para aumentar, enlutando famílias, inutilizando pais de família para o trabalho e sobrecarregando as estatísticas de aposentados precoces da previdência pública.

Observa que a questão da justiciabilidade do direito ao meio ambiente no Sistema Interamericano de Direitos Humanos é imprescindível para indenizar integralmente os atingidos e provocar o Estado a agir de forma a prevenir devidamente a ocorrência de desastres e a criar melhores estratégias de gestão, a fim de evitar futuras/possíveis violações dos direitos humanos em casos de rompimento de barragens. Cita o caso de rompimento de barragem em Minas Gerais e os impactos sociais.