Comenta a influência dos Estados Unidos, em relação as crises venezuelana e boliviana: na Venezuela, um golpe de Estado articulado pelos setores mais conservadores, depôs o presidente eleito; na Bolívia, setores do campesinato, rebelaram-se contra o governo Gonzalo Sánchez de Lozada, episódios, que revelam uma transferência para a América do Sul do eixo das grandes decisões internacionais que dizem respeito a esta parte do mundo, ao contrário do que acontecia no passado, quando os norte-americanos decidiam o que devia ser feito, e quando devia ser feito, na América do Sul. Conclui afirmando que os governos do Brasil e da Argentina, legitimamente eleitos, afinados em matéria de política internacional, inviabilizam, de agora em diante, a velha política de jogar país contra país, posta em prática durante tanto tempo, e que hoje, a América do Sul vive um novo tempo, com novas decisões internacionais.