Critica o conceito de vítima empregado de diversas maneiras no Código Civil espanhol. Afirma que tal abordagem prejudica a distinção entre as figuras legais, ofendidos e prejudicados, e que nem a recente reforma legal do LECrim, LO 8/2021 resolveu tal confusão, tornando-se essencial distinguir essas pessoas jurídicas para poder compreender o diferente estatuto de cada um deles no Processo Penal e no Código Penal.

Aborda como os meios de contenção (usados para prevenir atos de violência, fuga ou resistência a instruções) são regulamentados, como e quando podem ser utilizados, quem pode utilizá-los e em quais limites. Analisa como são colocados em prática esses meios de contenção, a fim de saber se pode haver excessos e, portanto, abusos ou maus tratos dentro dos centros de detenção para menores infratores.

São analisados neste texto o conceito de crime (em seus três âmbitos: formal, material e analítico), seus sujeitos (ativo com a análise aprofundada da responsabilização penal dos entes coletivos -e passivo), seus objetos (jurídico - com referência aos ensinamentos de Gunther Jakobs - e material) e os requisitos do fato punível (fato humano, tipicidade, antijuridicidade, culpabilidade e punibilidade), culminando com o estudo pormenorizado do fato típico, tanto em seu aspecto meramente fático (conduta, resultado e nexo causal) como em seu ambito "subjetivo" - ou normativo, como o próprio autor sustenta - (dolo, culpa e preterdolo).